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Foto do escritorAlbangela Ceschin Machado

Sexualidade no climatério

A sexualidade feminina passa por muitas transformações durante todo o ciclo vital, existindo características próprias de cada fase, que vai da infância até a velhice.

Acontecimentos como a descoberta da diferença entre meninos e meninas, o primeiro beijo, a perda da virgindade, a gravidez com todas as modificações do corpo, a chegada aos quarenta anos, quando se percebe que e a juventude está se modificando, a maturidade dos cinquenta anos e a menopausa com novas transformações do corpo e da mente.

Neste estágio de maturidade, isto é, a partir dos cinquenta anos de vida, a mulher tem condição de:

- tornar-se forte e segura de si. - ser consciente do que quer. - manter seu vigor, sua energia e sua saúde física e mental.

A idade cronológica do climatério é variável para cada mulher, mas as alterações físicas são muito semelhantes, alterações estas, nem sempre desejáveis, facilmente contornáveis com os recursos da medicina atual. No que se refere à sexualidade, a principal queixa é a diminuição do desejo sexual, seguida pela queixa de diminuição da lubrificação e pelas manifestações de envelhecimento como: rugas, flacidez, cabelos brancos (resultando em possível diminuição da autoestima).

Atualmente existem diversos métodos terapêuticos, psicoterápicos e por que não estéticos, que podem auxiliar no processo do climatério, bem como do próprio envelhecimento, uma época da vida onde, apesar de tudo, os ganhos superam as perdas. De fundamental importância, ainda, é a prática de hábitos de vida saudáveis, alimentação de boa qualidade e atividade física regular.

A reposição hormonal também pode ser necessária, daí a importância de visitas periódicas ao ginecologista.

Envelhecer não significa, necessariamente, tornar-se assexuada ou menos atraente. No climatério, geralmente entre os 45 a 55 anos de idade, a mulher, grande parte das vezes, já atingiu estabilidade profissional, afetiva e familiar ou vivenciou mudanças como separação conjugal, viuvez, ou filhos saindo de casa (conhecida como síndrome do ninho vazio) e tais experiências de vida podem fazer deste momento uma oportunidade para o exercício da sexualidade de forma plena, valorizando as vicissitudes e o momento do ciclo vital.

É importante ressaltar que a sexualidade é construída ao longo da vida e que as experiências afetivo-sexuais vão influenciar o momento presente, ou seja, não poderemos atribuir somente às modificações hormonais do climatério as possíveis mudanças em nosso comportamento sexual, fazendo-se necessária uma avaliação adequada das queixas sexuais desta fase, para que se tenha uma conduta terapêutica eficaz.

Finalizando, pode-se dizer que esta é uma fase da vida onde podemos refazer as escolhas, considerando-se novos conceitos, reavaliando valores, validando ou rechaçando crenças objetivando, em última instância, ser feliz.

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