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Foto do escritorAlbangela Ceschin Machado

O mal-estar do outro me engrandece!

Existem sujeitos que para poder ter prazer na Vida precisam denegrir as pessoas que os cercam.


Falamos de relações tóxicas e doentias, seja no campo de trabalho, familiar e/ou afetivo-sexual. Trata-se de sujeitos, que por falta de capacidade própria de se estabelecerem emocionalmente, socialmente ou ainda economicamente, tentam a todo custo usufruir do outro e tirar vantagem de tudo que lhe puder trazer lucro pessoal.

Destruir o outro enaltece sua individualidade, pois o coloca em melhores condições de Vida. Sem essa destruição, jamais conseguiriam lidar consigo mesmos pela própria competência.

São sujeitos inseguros, raivosos, impotentes e invejosos. Nada que vem de fora de si é valorizado. O mundo lhe deve tudo. Eles estarão sempre descontentes, achando que ninguém é mais merecedor que eles. Trata-se de mesquinhez, falta de empatia e generosidade.

Precisam de ajuda na área da saúde mental, porém, não admitem que têm graves problemas desta natureza; são os “Tios Patinhas”, sovinas, rabugentos e solitários.

Podemos pensar que a Vida de alguma forma sustentou seu jeito de sentir e pensar o mundo e as relações, seja por excesso ou falta de olhar do grande Outro, se tornou o “reizinho” autocentrado, ninguém consegue se aproximar caso não haja uma vantagem pessoal destes sujeitos. Daí, teremos sofrimento das pessoas que os cercam e que tentam se relacionar, de maneira que, se o outro não se sujeitar as normas e desejos destes nada é possível, nada se desenvolve e evoluí.

O sofrimento dos que os cercam são uma forma de realização, ainda que às avessas.

A saída possível para quem convive com sujeitos comprometidos como os descritos acima é afastar-se na medida tal, que não respingue nada do que vier destes sujeitos.

Proteger-se através de limite estabelecido com clareza, bem como, é necessário estar alerta permanentemente, caso contrário tudo se repetirá.

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