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  • Foto do escritorAlbangela Ceschin Machado

Casais as voltas com a compulsão sexual

Pessoas que pensam em sexo 24 horas por dia são vítimas de compulsão sexual ou de impulso sexual exacerbado, doença que acomete homens e mulheres, apesar de ser mais frequente no sexo masculino. Frequentemente esta doença causa prejuízo para as pessoas por ela acometidas e, também, para as suas parcerias assim como para as pessoas próximas como família e amigos.

A compulsão sexual é um desejo excessivo pela atividade sexual manifestando-se no pensamento quase que contínuo na prática sexual. Normalmente limita outros aspectos da vida cotidiana, tais como o sono reparador, a alimentação adequada e o convívio social. Tais pessoas não conseguem ter prazer em outras atividades que também poderiam enriquecer a qualidade de vida, não se sentindo bem em ambientes sociais de uma forma geral. A doença limita a vida das pessoas de tal forma que acaba por provocar perdas materiais e desfazer relacionamentos até então estabelecidos. Essas pessoas se sentem aprisionadas e não conseguem se libertar sozinhas. A doença tira a tranqüilidade e provoca sofrimento às vítimas na medida em que existe uma busca constante onde não se encontra alívio. O sofrimento impossibilita as pessoas de fazerem outras atividades com tranquilidade, pois existe uma busca por quantidade de relações e não por atividade sexual: o prazer é substituído pelo próprio sofrimento que é imposto. Esta prática sexual compulsiva pode estar escondendo sentimentos de insegurança, insatisfação na vida profissional ou dificuldade de manter um relacionamento afetivo estável. Estas pessoas apresentam dificuldades em relação à fidelidade e não conseguem se satisfazer com uma única pessoa, provocando assim, crises pessoais e relacionais, daí a importância da comunicação entre os casais para buscar uma solução adequada e saudável. A compulsão sexual começa a se manifestar no início da idade adulta e se, não tratada, pode se estender por toda a vida. Para se ter uma qualidade de vida satisfatória é necessário que a pessoa esteja, também, com sua sexualidade bem dimensionada e resolvida, isto é, ter prazer e satisfação em relação a si próprio (a) e com a pessoa a qual esteja se compondo naquele momento. A qualidade de vida tem diversos aspectos importantes que devem ser garantidos, dentre eles a sexualidade, não esquecendo também do bem estar familiar, lazer e trabalho. Os casais que passam por uma experiência relacionada à compulsão sexual devem valorizar o diálogo entre si como forma de ajuda e a busca da orientação de profissionais especializados são de fundamental importância. O (a) parceiro (a) da pessoa que apresenta este problema deve entender que não se trata de uma desvalorização do relacionamento, mas de uma doença e como tal deve ser tratada. O apoio por parte da parceria ajuda a diminuir a ansiedade e a tensão criada pelo problema em si, ou seja, a partir do diálogo o casal passa a abrir possibilidades para uma reconstrução da sexualidade entre os dois envolvidos. Fonte: unimeds.com.br (NOSSA SAÚDE), Spizzirri G. - Compulsão sexual e suas limitações, 2002.


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